Para ler a matéria, clique no seguinte LINK: http://www.clerioborges.com.br/convento.html CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA PENHA Vila Velha, Espírito Santo, Brasil Missas: De segunda a sexta-feira: 6h00, 7h00, 8h00, 9h30 e 15h00 Sábado: 6h00, 7h30, 9h00, 11h00 e 15h30 Domingo: 5h00, 7h00, 9h00, 11h00, 14h00 e 16h00 Missa dos Enfermos (Campinho): 2ª quarta-feira do mês - às 15h00 Confissões: Diariamente: das 8h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h30 Sala dos Milagres: Diariamente: das 8h00 às 16h45 Secretaria: Diariamente: das 7h30 às 17h00 Portão de Acesso: De segunda a sábado, das 5h15 às 16h45 - Domingo, das 4h15 às 16h45 Contato: conventodapenha@terra.com.br - Telefone do Convento: (27) 3329-0420
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Existia no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o rei Carlos Magno teria lutado contra os mouros desbaratando-os. Por volta de 1434, certo monge francês sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe apareceu no topo de uma escarpada montanha, cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la. Simão Vela, assim se chamava o monge, durante cinco anos andou procurando a mencionada serra, até que um dia teve indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada e escalando penhas íngremes, o monge parou para descansar, quando viu sentada perto dele uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que avistaram em sonho. Construiu Simão Vela uma tosca ermida nesse local, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha, e mais tarde ali foi construído um dos mais ricos e grandiosos santuários da cristandade. Foto: Vista aérea do convento da Penha, em Vila Velha, na Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil. Em Portugal, o culto de Nossa Senhora da Penha iniciou-se após a batalha de Alcácer-Quibir, de tão triste memória, na qual perdeu a vida o rei D. Sebastião. Entre os portugueses que conseguiram escapar da escravidão muçulmana encontrava-se um escultor chamado Antônio Simões, o qual, no mais aceso da peleja, prometeu à Virgem Santíssima fazer-lhe sete imagens se Ela o conduzisse novamente à sua Pátria. Fiel ao seu voto, iniciou logo o trabalho, esculpindo seis figuras com os respectivos títulos. Ao chegar à sétima e não sabendo que invocação dar-lhe, foi aconselhado por um padre jesuíta a fazer a imagem de Nossa Senhora da Penha, cujos milagres eram muito comentados em Castela. Aceitando a sugestão, o escultor luso executou a obra e colocou-a na ermida da vitória, mas algum tempo depois resolveu edificar-lhe uma igreja em local próximo a Lisboa e que mais tarde se tornou conhecido como Penha de França. Naquela época, uma peste assolou o país e como a Espanha se livraria do flagelo graças à intervenção de Nossa Senhora da Penha, o Senado da Câmara de Lisboa prometeu à Mãe de Deus construir-lhe um grandioso templo, se Ela livrasse a cidade da moléstia. Extinguiu-se a epidemia quase subitamente, a Câmara mandou edificar magnífico santuário naquele local. Este tempo passou a atrair milhares de peregrinos e em certa ocasião um devoto, tendo subido ao alto da penedia, vencido pelo cansaço adormeceu. Uma grande cobra aproximou-se para picá-lo quando um enorme lagarto saltou sobre ele despertando-o a tempo de matar a serpente com seu bastão. Essa é a razão pela qual a imagem de Nossa Senhora da Penha tem aos pés um peregrino, a cobra e o lagarto. Como quase todos os títulos da Virgem Maria registrados no Brasil no período colonial, o culto de Nossa Senhora da Penha foi trazido por marujos portugueses e aqui tomou grande impulso, devido à devoção dos lusitanos emigrados que transpuseram para nossa pátria os seus costumes e devoções. Um dos mais famosos templos brasileiros dedicados a esta invocação é o de São Paulo. Segundo os antigos cronistas, um viajante francês seguia de Piratininga para o Norte, levando em sua bagagem uma imagem de Nossa Senhora da Penha de França. Ao passar pelo morro chamado então Aricanduva, parou para descansar. Ao continuar o trajeto no dia seguinte, notou a falta da santa. Voltou para procurá-la e foi encontrá-la no lado do morro de Aricanduva. Guardou a imagem no baú e prosseguiu viagem, mas, ao chegar no pouso seguinte, notou a falta da efígie, que foi encontrada novamente no local onde pousara. Este fato repetiu-se várias vezes e ele, vendo nisso a vontade do céu, ali plantou uma pequena ermida. O padre Jacinto Nunes, filho de um dos primeiros habitantes de São Paulo de Piratininga, transferiu a imagem e a capela para o alto do morro onde se encontra a secular matriz da Penha. Não sabemos exatamente a data da fundação deste templo, mas é certo que em 1667 ela já existia e era cercado de alpendres como as mais antigas igrejas do Brasil. Em 1687 o bispo D. José de Barros alarcão quis transferir a imagem de Nossa Senhora da Penha para um recolhimento, mas as mulheres do bairro se revoltaram e a Padroeira ali permaneceu. Ela é atualmente a Protetora da cidade de São Paulo e sua igreja está coberta de promessas e ex-votos. A ermida da Penha, no Rio de Janeiro, foi fundada no início do século XVII pelo capitão-mor Baltasar Cardoso, senhor de um engenho de açúcar naquela localidade, tendo sido substituída pelo atual templo construído no século XIX, que se avista de todo o litoral da Guanabara. A festa de Nossa Senhora da Penha realiza-se no Rio de Janeiro em outubro e é a solenidade religiosa mais popular da bela metrópole guanabarina. Centenas de peregrinos vindos de várias partes da Cidade Maravilhosa e de outros Estados sobem devotamente os 365 degraus cavados na rocha, a fim de agradecerem à Virgem Maria alguma graça alcançada, ou para rogarem pela saúde de seus entes queridos. Esta festividade, que se celebra desde 1713, é sempre acompanhada de folguedos populares e animada pelas músicas e danças em homenagem à Santa Padroeira. Atualmente, entretanto, ela tomou nova feição e ganhou maior colorido e afluência, devido às obras de reforma e melhoramento do parque da Penha, empreendidas pelo governo do antigo Estado da Guanabara. A história e a lenda de Nossa Senhora da Penha de Vitória, no Espírito Santo são ainda mais antigas que as da ermida paulista. Num belo dia de maio do ano de 1535, em terras goitacás no meio da mata, onde se podia ouvir o grito dos papagaios, e o farfalhar das folhas das árvores gigantescas, um ruído estranho ecoou pelos ares. Era um tiro de canhão, talvez o primeiro a ser ouvido em plagas capixabas. A caravela "Glória" acabava de fundear na enseada da futura Vila Velha, trazendo o donatário Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo português que havia deixado sua abastada Quinta no Alenquer para tomar posse da capitania, à qual deu o nome de Espírito Santo. A esperança que o dominava ao desembarcar nas praias do Novo Mundo foi aos poucos se apagando devido às lutas entre colonos e naturais da terra e Vasco Coutinho mandou vir do Reino alguns padres a fim de pacificá-los. Entre os missionários que ali chegaram durante o governo do inditoso donatário, estava o Frei Pedro Palácios, franciscano espanhol, que trazia em sua bagagem um belíssimo painel de Nossa Senhora, o mesmo que ainda existe no convento da Penha de Vitória. Na azáfama do desembarque, não notaram os companheiros o desaparecimento do santo frade e somente após dois dias acharam-no numa gruta ao pé da montanha, onde havia exposto o painel da Virgem, convidando os fiéis à prece e à meditação. Certo dia os devotos não encontraram Frei Pedro e nem o painel. Pelo latido do cãozinho que sempre o acompanhava, descobriram-no na escarpa do morro que domina a bela baía de Vitória. Contou então que o painel havia desaparecido e ele estava a procurá-lo. Após ingentes esforços, um grupo de pessoas conseguiu atingir o cume do monte e ali, entre duas palmeiras, encontraram a pintura. Religiosamente foi a tela reconduzida à gruta, mas diante do ocorrido, Frei Pedro iniciou a construção da Igreja dedicada a São Francisco, na chapada, junto ao cume da montanha e para lá levou o painel de Maria. A imagem de São Francisco lá ficou, mas o quadro da Virgem novamente desapareceu sendo encontrado ainda uma vez no píncaro, entre as duas palmeiras. Resolveu então o frade construir uma ermida no cume de penhasco, e ele mesmo, velho e alquebrado, carregou os primeiros materiais até o lugar da capela. Realizado o seu grande sonho, a igreja foi solenemente inaugurada a 1º de maio de 1570, e, enquanto se elevavam os foguetes e as manifestações de alegria dos que ali se encontravam, subiu ao céu a alma de Frei Pedro Palácios ao som dos sinos da ermida da Penha. Após a morte de Frei Palácios, a ermida ficou a cargo de alguns devotos e amigos, que a conservaram. Esta situação perdurou até 1591, quando as autoridades de Vila Velha e de Vitória decidiram entregar a Capela da Penha aos Frades Franciscanos. Desde então, os filhos de São Francisco aumentaram a capela, e a transformaram no célebre Santuário. Em fins de 1651 teria sido lançada a pedra fundamental do Convento de Nossa Senhora da Penha. O Conventinho teve sua construção rematada em 1660 necessitando, a partir de então, de constantes melhorias e reparos. A Festa da Penha, com romarias e afluência de devotos de todo o Brasil, acontece na primeira segunda-feira após a Páscoa. Um grande incentivador da festa foi Frei João Nepomuceno Valadares, natural de Vitória, que destacou-se como restaurador do Santuário do Convento, realizando obras de grande vulto nos anos de 1853 a 1862. Faleceu em 1865 e foi enterrado numa parede interna do Convento de São Francisco de Vitória, bem em frente à porta da sacristia. Fontes: para o Alto da Página | |||||||||||||||
Patrimônio histórico e religioso, o Convento da Penha foi fundado em 1558 pelo Frei Pedro Palácios. Reza a lenda que Frei Pedro Palácios morava numa Gruta no pé do Morro (Foto). Lá rezava Missa, contudo por três vezes, o painel de Nossa Senhora apareceu no alto do Morro, sinalizando ao Frei onde deveria ser construída a sua Capela. O Convento fica a 154m de altitude e está cercado pela Mata Atlântica. Seu interior preserva séculos de história. Quadros do pintor paulista Benedito Calixto retratam as diversas fases e as agressões estrangeiras sofridas pelo Convento. Do alto do morro, tem-se uma bela vista de Vitória e Vila Velha. O Santuário da Penha abrange uma área de 632.226 m² que abriga também um fragmento de Mata Atlântica que é cuidadosamente preservada por meio de parceria com a iniciativa privada. A faixa da Mata Atlântica existente no Santuário da Penha é o mais importante pulmão verde da Cidade de Vila Velha que abriga uma variada flora e fauna. As principais plantas nativas existentes na Mata do Convento são: cajasão, pau d'alho, pau sangue, guapuruvú, ipesão, louro, manjolo, angico branco, quina preta, dentre outros. A fauna também é variada, existindo várias espécies de animais e aves, como, por exemplo: gambá, preguiça, faisão, dentre outras No mês de abril comemora-se a Festa de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo. A Festa é marcada pela Procissão dos Homens, que sai da Catedral Metropolitana de Vitória e vai até o Convento da Penha, com chegada prevista à meia-noite, e por shows com grandes artistas como Roberto Carlos, Elba Ramalho, dentre outros. Fonte: Internet Web Site: Convento da Penha Voltar: Retornarpara o Alto da Página | |||||||||||||||
1.558 - Chegada de Frei Pedro Palácios, fundador do Santuário de Nossa Senhora da Penha, à Capitania do Espírito Santo; 1.568 - Chegada da Imagem de Nossa Senhora, de Portugal 1.570 - Primeira Festa da Penha, celebrada por Frei Pedro Palácios, com a entronização da imagem de Nossa Senhora, que fora encomendada de Portugal 1.570 - Morte de Frei Pedro Palácios, na Capela de São Francisco 1.591 - Doação do Morro da Penha aos Franciscanos pela donatária Dona Luiza Grinaldi 1.609 - Os despojos de Frei Pedro Palácios são exumados e transladados em triunfo para a Igreja do Convento de São Francisco de Vitória 1.643 - Exércitos misteriosos aparecidos nos céus frustram a investida dos holandeses contra o Convento da Penha 1.650 - O Capítulo Custodial da Bahia resolve a fundação do Convento da Penha 1.651 - Lançamento da pedra fundamental do Convento da Penha pelo Frei Sebastião do Espírito Santo 1.660 - Término da 1ª fase da Obra do Convento 1.750 - Ampliação do prédio do Convento, por determinação do Provincial Frei Agostinho de São Jorge. 1.765 - Aumento da comunidade: residiam no Convento 12 sacerdotes; 06 seis coristas e 5 leigos; 1.769 - Milagre da chuva 1.774 - Construção do Portão da Ladeira da Penitência 1.777 - Calçamento da Ladeira da Penitência 1.860 - Visita de Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina e comitiva 1.879 - Colocação do assoalho em estilo mosaico 1.898 - Nassa Senhora da Penha é Declarada Oficialmente Padroeira do Espírito Santo pelo Bispo Dom João Neri 1.901 - Criação da Oração a Nossa Senhora da Penha 1.951 - Saída da imagem de Nossa Senhora para as festividades do IV centenário de fundação de Vitória, transportado no navio-escola "Guanabara" 1.952 - Instalação do Museu Nossa Senhora da Penha e da Sala dos Milagres 1.958 - Reconstrução da Capela de São Francisco por Frei Alfredo Setaro 1.980 - Substituição do assoalho, mantendo o estilo mosaico 1.994 - Construção do Palanque para celebração da Festa da Penha e da lanchonete do Convento. Fonte: Internet Web Site: Convento da Penha Voltar: Retornarpara o Alto da Página Até julho de 1910, por não existir luz elétrica na cidade, os moradores colaboravam colocando lampiões, à noite, nos peitoris das janelas ou pendurados nas fachadas das casas. O objetivo era orientar os romeiros retardatários para que não perdessem a direção da Prainha, onde eram aguardados pelas embarcações que os levariam de volta à Capital. Durante o dia o movimento era intenso, com os devotos subindo e descendo a “ladeira da penitência”, com setecentos e oitenta e cinco metros de extensão, até então a única via de acesso ao Santuário da Penha. Algumas pessoas traziam alimentos de casa e faziam o seu repasto no Campinho do Convento, na parte sombreada pelas árvores. Outros se alimentavam nas pensões improvisadas pelos moradores da cidade. Já nas primeiras horas da manhã, a enseada da Prainha ficava coalhada de embarcações fundeadas: canoas, lanchas, escunas e pequenos barcos de uma só vela ou a remos. No largo da matriz, centenas de animais de montaria ficavam à sombra de castanheiras. Vinham do interior mais distante da cidade. O certo é que os devotos de Nossa Senhora nesse dia não podiam deixar de escalar o outeiro para visitá-la, formular milagres ou pagar promessas. A partir de 1774, quando se fez a reforma da ladeira de pedras toscas, com a construção dos muros laterais, e se ergueu o portão ornamental, passaram os romeiros a ter acesso mais fácil ao topo da colina. Nas duas semanas anteriores ao dia da padroeira, membros da sociedade local reunia-se com a presença e a orientação do capelão do Convento. Quase sempre as mesmas senhoras dos anos anteriores formavam a comissão organizadora dos festejos. O importante era demonstrar a hospitalidade dos vila-velhenses, possibilitando aos visitantes, de acordo com os recursos disponíveis da época, uma estada confortável. E não podia ser diferente visto que os romeiros, às vezes com grande sacrifício, mas radiantes de alegria, vinham de grandes distâncias para homenagear a padroeira dos capixabas. Portanto, mereciam ser bem recebidos. A comissão mantinha contatos com famílias dispostas a fornecer refeições aos visitantes que não haviam trazido de casa o seu farnel e em algumas situações poderiam até oferecer abrigo aos que fossem forçados a pernoitar na cidade. Competia também à comissão: limpeza da imagem de Nossa Senhora e de suas vestes, troca ou lavagem das toalhas do altar, substituição dos círios usados por novos, enfim, todo o trabalho necessário ao embelezamento do Santuário. Na antevéspera da festa, voluntários se apresentavam para a limpeza da “ladeira da penitência”, varrendo as folhas secas que caíam da mata. O coro do Convento ensaiava exaustivamente para se apresentar bem afinado na hora das missas e durante as novenas que antecediam o dia da padroeira. Para não fugir à regra, as donas de casa procuravam ornamentar a cidade e para isso colocavam bonitas toalhas bordadas ou de rendas nos peitorais das janelas para provocar a admiração dos visitantes. Durante meses moças e rapazes faziam economia para vestir uma roupa nova na comemoração da padroeira. Era uma antiga tradição da qual os moradores da cidade não abriam mão. Assim era a festa da Penha nos últimos anos do século XIX e na primeira década do século XX. Um acontecimento singelo e bonito, impulsionado exclusivamente pela fé dos devotos na senhora do alvo mosteiro. Mas nem sempre foi assim, com a simplicidade e a pureza que devem marcar os eventos cristãos. Em meados do século XIX, sob o teto da casa dos romeiros, a pretexto de se comemorar o dia da padroeira, pessoas endinheiradas, mas inescrupulosas, transformavam o local em casa de banquetes e de tavolagem. Empanturravam-se de comidas e bebidas e em seguida varavam a noite em torno da roleta ou debruçados sobre as mesas de carteado. Sem respeitar o terreno santo em que pisavam – sim, porque não eram devotos, eram festeiros profanos – nenhuma importância davam aos homens simples do povo que, na sua maioria, sem dinheiro para se alimentar, escalavam o morro com fome, mas com fé, cantando hinos de louvor a Deus e a Nossa Senhora da Penha. Reformada no período de 1774 a 1777, a casa dos romeiros, como vimos, durante algum tempo teve sua finalidade deturpada. Foi parcialmente destruída por um vendaval em outubro de 1864. Assim terminaram as festas profanas e a jogatina. Tal acontecimento deu origem à lenda segundo a qual aquele que reconstruísse a casa dos romeiros, estigmatizada por servir durante tantos anos a atividades profanas, logo morreria. Também os operários que trabalhassem nas obras de reconstrução seriam vítimas de acidentes. Padre José Ludwin, que a partir de 1916 foi o capelão do Convento, resolveu desafiar a lenda e em 1920 autorizou a reconstrução da casa dos romeiros, cuja ruína parcial prejudicava no todo a aparência do Convento. Desfez-se a lenda sem nenhuma conseqüência danosa. Fonte: Internet Web Site: Morro do Moreno Voltar: Retornarpara o Alto da Página PORTÃO ANTIGO - Portão construído em 1.774, com detalhes em relevo. Por ele se entra pela histórica e fascinante "Ladeira das Sete Voltas", primitivo caminho para o alto da montanha. Está localizado próximo à entrada do 38º BI. A Ladeira da Penitência" que é uma via de acesso ao Convento exclusiva de pedestre, é também conhecida como a "Ladeira das Sete voltas" ou ainda das "Sete Alegrias de Nossa Senhora" . O nome de Ladeira da Penitência é devido à sua declividade acentuada e disformidade de calçamento feito de pé-de-moleque, o que exige esforço para subi-la. PORTÃO DE ACESSO PELA ESTRADA DE RODAGEM - Portal construído em 1.952, é a principal entrada de acesso ao Convento. Sua estrutura arquitetônica retrata o estilo de construção dos anos 50, porém imitando o portal antigo que foi construído em 1.777. para o Alto da Página Voltar: Retornar para o Alto da Página A Sala dos Milagres constitui o espaço para exposição de ex-votos ofertados à Virgem da Penha. Está organizada no pavimento térreo da ex-casa dos romeiros ao lado do Museu. Foi inaugurada em 1.998 e expõe acervo tradicional reunido por mais de dois séculos pelos frades franciscanos e pelos fiéis devotos o Santuário. Na Sala dos Milagres encontra-se uma réplica da Imagem de Nossa Senhora da Penha que é peregrina e visita as comunidades. A imagem da Santa está em destaque, tendo como fundo painel evocativo da "Festa da Penha", pintado pelo artista plástico Atílio Colnago, para abençoar seus devotos. Nas paredes laterais estão expostos inúmeras placas de agradecimento e de quadros com fotografia de fiéis e devotos de Nossa Senhora. Assim também estão expostos outros objetos como cabeça de cera, pernas, muletas e vários outros ex-votos deixados pelos devotos de Nossa Senhora em agradecimento pelas Graças alcançadas. para o Alto da Página Voltar: Retornar para o Alto da Página Ó Maria Santíssima, Senhora da Penha, em cujas mãos depositou Deus todos os tesouros das sua graças, constituindo-vos amorosa e larguíssima dispensadora, a todos os que a vós recorrem com viva fé. Eis-me cheio de esperança no vosso eficacíssimo patrocínio, solicitando, humildemente, vossa proteção e amparo. Não negueis o vosso favor, ó cara Mãe, a este amoroso, embora indigno filho. Recordai-vos, ó Senhora da Penha, que nunca se ouviu dizer que algum dos que em vós tem depositado toda a sua esperança tenha ficado iludido. Consolai-me pois, ó amorosíssima Senhora, com vossas graças que tão instantemente peço, a fim de continuar a honrar-vos na terra, com meu cordial reconhecimento até que possa, um dia, no céu, mais dignamente agradecer-vos todos os benefícios recebidos, nos séculos dos séculos. Assim seja. Rezam-se três Ave-Marias. Fonte: Internet - |
sábado, 24 de setembro de 2011
CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA PENHA Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Incêndio destrói parte de escola e causadores deixam recado, no ES
Autores do incêndio deixaram o recado "isso é só um aviso" em um papel.
Os bombeiros acreditam que o estrago foi feito por profissionais.
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
Incêndio destrói parte de escola e causadores
deixam recado, no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
deixam recado, no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma escola municipal foi incendida na noite desta sexta-feira (16), no bairro Jaburuna em Vila Velha, na Grande Vitória. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas atingiram a sala dos professores e uma sala onde ficavam armários com documentos. Eles acreditam que o incêndio pode ter sido criminoso, já que a porta da sala dos professores foi arrombada e o recado "isso é só um aviso" foi deixado escrito em um papel.
Vários esquipamentos e móveis foram destruídos, e documentos foram queimados pelas chamas na Escola Municipal Professor Élcio de Souza. Lâmpadas também foram queimadas e os bombeiros precisaram desligar a energia para evitar mais problemas.
Moradores e pais de alunos contaram que essa não é a primeira vez que a escola é alvo de criminosos. "Não tem nem quatro dias que a escola foi assaltada e agora acontece esse incêndio. A segurança que tinha aqui foi tirada, é um absurdo. O prefeito de Vila Velha tinha que estar olhando isso aqui, porque falta segurança para alunos e funcionários", disse o pai de aluno, Arilson Rodrigues.
A diretora da instituição não quis se pronunciar sobre o assunto. A prefeitura de Vila Velha, disse que a escola tinha segurança somente durante o dia, mas a partir desta segunda-feira (19), terá segurança 24 horas. Somente o laudo dos bombeiros vai poder confirmar se o incêndio foi mesmo criminoso. O resultado deve sair em dez dias.
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