quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Metralhadora é encontrada com uma menor em ponto de ônibus, no ES (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma adolescente, de 16 anos, foi apreendida com um metralhadora em um ponto de ônibus na capital do Espírito Santo na noite desta quarta-feira (21). De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, se trata de uma bereta, uma arma semi-automática calibre 6.35. Além da arma, a menor estava com munição e um carregador com 11 munições.

Segundo os militares, eles chegaram até a menor por meio de uma denúncia anônima. A menina estava em uma ponto de ônibus da rodovia Serafim Derenzi, no bairro São Pedro em Vitória. A adolescente disse à polícia, que estava tentando chegar em casa, no bairro Forte São João. A menina continua apreendida no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Carro de Débora Bloch bate em caminhão em Linhares, ES (Postado por Lucas Pinheiro)

O carro da atriz Débora Bloch se envolveu em um acidente na noite deste domingo (18), em Linhares, no Norte do Espírito Santo. Pela placa de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu identificar que o carro pertence à atriz, que não estava no veículo.

Segundo a PRF, o motorista de Débora Bloch provocou o acidente, pois tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido e bateu em um caminhão. Ele fez o teste do bafômetro no hospital e, de acordo com a polícia, foi constatado que ele havia bebido.

O G1 entrou em contato com o pai da atriz, o ator Jonas Bloch, e ele contestou a informação da polícia. Para a família, o motorista não bebia. Segundo a Secretaria de estado da Saúde (Sesa), o motorista da atriz está internado no Hospital Dório Silva, na Serra, e o estado de saúde é estável.

As três pessoas que estavam no veículo ficaram feridas. O caminhoneiro não se machucou. A Land Rover blindada ficou totalmente destruída com a batida.


Dentro do veículo havia muitas malas e objetos pessoais da atriz. De acordo com a PRF, o motorista levava as bagagens para Trancoso, na Bahia, onde a atriz está.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Carretas gigantes percorrem 3 km em 3 horas na BR-101 no ES, diz PRF (Postado por Lucas Pinheiro)

O deslocamento das quatro carretas gigantes que transportam peças para montagem de refinaria de petróleo de Minas Gerais para Pernambuco continua neste sábado (17) na Grande Vitória. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as carretas saíram às 9h da manhã de Cariacica e vão percorrer em 3 horas um trecho de 3 km até o trecho da BR-101 conhecido como Rodovia do Contorno, próximo à Tabajara, também em Cariacica.

De acordo com a PRF, caso não chova, as carretas vão seguir trajeto durante a tarde. Se chover, elas devem parar em Tabajara. Como um trecho deste percurso é composto por estrada de chão, o deslocamento será lento.

A previsão é de que ainda neste sábado (17), as carretas cheguem ao município da Serra, e aguardem próximo ao trevo de Carapina, para que na manhã de domingo (18) cheguem ao destino final: o porto de Praia Mole.

Gigantes
As quatro carretas têm 57 metros de comprimento, mais de 200 toneladas e carregam peças usadas em refinaria de petróleo. O transporte é coordenado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

"Em alguns trechos temos que parar o trânsito para o comboio seguir viagem", explica o inspetor Henrique da PRF. Até chegarem ao destino final, quem cruzar com o comboio  pelo caminho vai precisar ter paciência, pois as carretas estão deixando o trânsito complicado em alguns trechos.

Ao longo de todo o trajeto, funcionários das empresas de telefonia e energia elétrica acompanham o comboio para levantar os fios que cruzam a rodovia.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vila Velha decreta estado de emergência após chuvas no ES (Postado por Lucas Pinheiro)


O município de Vila Velha, na Grande Vitória, decretou situação de emergência na tarde desta quarta-feira (7), devido aos estragos causados pelas chuvas que atingiram o estado desde a noite de segunda (5). A região da Grande Cobilândia é a mais prejudicada, segundo a Defesa Civil. Ruas ficaram alagadas e dois muros deslizaram. De acordo com dados da Defesa Civil Estadual divulgados nesta terça, das 90 mil pessoas afetadas pela chuva no estado desde outubro, 70 mil são do município.

Durante vistoria realizada nesta tarde pela Defesa Civil de Vila Velha, quatro pessoas de uma mesma família, do bairro Paul, precisaram ser encaminhadas para um abrigo, após a residência ter sido condenada com risco de desabamento. Bairros como Coqueiral de Itaparica, Itapoã, Ibes, Aribiri e Santa Monica também foram prejudicados.

De acordo com o secretário adjunto de obras de Vila Velha, Zeonilton Neves, os canais e rios que cortam a cidade e a maré alta aliada à forte chuva impedem que a água coletada pelo sistema de drenagem tenha escoamento adequado. "Intensificamos o trabalho nas áreas que sofrem mais com a chuva", disse.

Balanço
A Defesa Civil Estadual divulgou, na tarde desta quarta-feira (7), o balanço dos danos causados pelas chuvas que atingiram o estado desde outubro. Além de Vila Velha, três municípios decretaram situação de emergência nesse período: Alegre, em 29 de outubro; São Domingos do Norte, em 19 de novembro; e Barra de São Francisco, em 24 de novembro.

Serviço
A Defesa Civil pode ser acionada pelo número 199.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mulher anuncia assalto a banco por meio de carta, em Vitória (Postado por Erick Oliveira)

Uma agência bancária quase foi assaltada na manhã desta sexta-feira (25) no bairro Jardim da Penha, em Vitória. Segundo funcionários, uma mulher com uma mochila entrou no banco e, sem dizer nada, entregou uma carta à gerente anunciando o assalto. Assustada, a vítima acionou a Polícia Militar e a mulher acabou detida.
De acordo com a polícia, a tentativa de assalto aconteceu por volta das 10h e a agência havia acabado de abrir. Na carta, a mulher exigia R$ 300 mil em notas de 100 e 50. Segundo a PM, a suspeita não agiu sozinha. "As informações que temos é de que ela fez a tentativa de assalto a mando de dois homens", afirma o sargento Perozini da Polícia Militar. A mulher foi levada à Delegacia de Goiabeiras, na capital, e depois encaminhada para a Delegacia Patrimonial, no bairro Jardim Limoeiro, na Serra.

sábado, 12 de novembro de 2011

Mães montam acampamento na fila para garantir vaga em creche, no ES (Postado por Lucas Pinheiro)

A fila em frente à creche Emiliana Giles Bragança, em Castelo Branco, Cariacica, na Grande Vitória, começou a ser formada na quinta-feira (10). As mães dormiram no local de quinta para sexta e de sexta para sábado. Na grade da escola, há um cartaz informando que as matriculas só serão resolvidas no dia 4 de dezembro, a partir das 8 da manhã.

A Secretaria de Educação de Cariacica informou que o prazo de matrícula na rede municipal ainda não foi definido. Mas as mães estão dispostas a continuar na fila por mais de 20 dias, se for preciso, para garantir a matrícula dos filhos na creche.

Elas vieram preparadas: trouxeram barraca, televisão, colchonete. Montaram um verdadeiro acampamento na fila da creche. As mães organizaram até uma lista de espera. A dona de casa Agenira Gomes foi uma das primeiras a chegar. "Decidi ficar na fila desde já para não perder a vaga", afirma.

Geovana de Azevedo conta que tentou uma vaga para o filho, no ano passado e não conseguiu. Por isso, resolveu vir para a fila com antecedência. "Eu trabalho e tenho que pagar alguém para vigiar meu filho quando não estou em casa. Tenho que pagar o transporte, o colégio, assim não dá. Esse ano eu vou ficar na fila para garantir a vaga do meu filho", diz.

O problema é antigo na creche Emiliana Giles Bragança. Ano passado, muitos pais não conseguiram vaga para os filhos, mesmo enfrentando dias na fila.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Ato reúne 150 mil pessoas no Rio, segundo PM


  • Irreverência do protesto satirizou até o papa Bento XVI (ANTONIO SCORZA/AFP)
Irreverência do protesto satirizou até o papa Bento XVI (ANTONIO SCORZA/AFP)

“Mexeu comigo, mexeu com o Rio.” As palavras de ordem, repetidas por artistas como Caetano Veloso, Seu Jorge e Cissa Guimarães, deram o tom da passeata convocada pelo governo do Rio e realizada ontem para protestar contra a redistribuição dos royalties do petróleo. Engrossada por servidores -muitos com crachás ainda pendurados ao pescoço-, a manifestação teve trios elétricos tocando samba, funk e música eletrônica e foi encerrada com apresentação de artistas como Lulu Santos e Xuxa, além da leitura do “Manifesto do Rio” pela atriz Fernanda Montenegro.

Para que a passeata não perdesse o foco, cada “ela desce/ela quica” do funk que saía das caixas de som era seguido de palavras de ordem que lembravam o público do porquê de estarem ali. “Querem comprometer nosso futuro!”, gritava um. “Não pode mudar a regra no meio do jogo”, dizia outro.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 150 mil pessoas participaram do ato. Muitos receberam transporte gratuito até o local -além de ônibus financiados pelo governo, houve gratuidade nos sistemas de trem e metrô. “Esse é um apelo do povo do Rio pela justiça”, disse o governador Sérgio Cabral.

O ato em si não teve discursos -após percorrer parte da avenida Rio Branco até a Cinelândia, o governador subiu ao palco com aliados, como Lindberg Farias, e adversários, como Rosinha Matheus e Anthony Garotinho. O único a falar foi o animador que convocava a população a lutar “contra a covardia”.

Na entrevista, Cabral chamou de “aberração jurídica” a proposta de redistribuição dos royalties de campos já licitados. “Nós não vamos ceder nem um real sequer do que já foi licitado”, afirmou.

O governador disse ainda que, se o governo e o Congresso não mexeram nos contratos já firmados ao aprovar o novo marco regulatório do setor, não faz sentido mexer nos royalties desse contrato. “Isso é uma irregularidade e uma ilegalidade.”

Cabral disse, porém, ter certeza de que o projeto aprovado pelo Senado será vetado pela presidente Dilma. “Porque ela é uma democrata, porque não vai permitir o linchamento do povo brasileiro e porque sabe que esse é um precedente muito perigoso, que abre uma brecha para violações muito graves.” No Espírito Santo, cerca de 5 mil pessoas participaram de manifestação em Vitória contra a mudança na divisão das receitas do petróleo aprovada pelo Senado. A estimativa é da Polícia Militar.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O objetivo é impedir que a Câmara dos Deputados ratifique a redistribuição de royalties da produção de petróleo aprovada no Senado que amplia para R$ 125,6 bilhões perdas do Rio, na estimativa do governo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Troca de tiros perto de escola deixa um morto, em Vitória (Postado por Lucas Pinheiro)

Policiais Militares foram recebidos a tiros quando faziam uma patrulha de rotina no Morro da Fonte Grande, em Vitória, nesta quarta-feira (26). Houve muita correria no local e um adolescente de 16 anos acabou morrendo.
O tiroteio aconteceu perto de uma escola e seguiu também por um local de difícil acesso, em uma mata depois de uma escadaria. O adolescente faleceu a caminho do hospital, após ser atingido durante o tiroteio. De acordo com a polícia, ele fazia parte do um grupo de seis criminosos que atacou os militares. Um deles acabou preso e os outros quatro conseguiram fugir.
Pais e familiares, que ficaram sabendo do tiroteio, foram buscar as crianças imediatamente na escola. "Vou tentar conseguir, de todas as maneiras possíveis, uma transferência para para outra escola, mas sei que isso será muito difícil no momento. É complicado continuar assim, porque a gente não sabe o que pode vir a acontecer", explicou o tio de um dos alunos, Edgar Barbosa.
Policiais Militares continuam no Morro da Fonte Grande à procura dos outros quatro jovens que participaram do tiroteio e ainda estão foragidos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Asfalto afunda e caminhão fica preso em rua de Vitória, no ES (Postado por Lucas Pinheiro)

Um caminhão ficou preso no asfalto, ao estacionar na rua Doutor João Carlos de Souza, no bairro Santa Luiza, em Vitória, em Vitória, na tarde desta sexta (21). O asfalto é novo e parecia ainda estar fresco. Uma obra do Projeto Águas Limpas, da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), é realizada no local. A estimativa é de que o asfalto seja consertado na próxima segunda-feira.

Segundo o gerente operacional do Projeto Águas Limpas, Gilberto Eugênio, existe um sistema de drenagem onde o problema ocorreu.

"Pode ter havido uma fuga de material no subsolo devido a uma falha no rejunte de uma das manilhas. O local ficou oco e cedeu. Uma equipe ajudou a retirar o caminhão e fez um serviço provisório. A estimativa é de que o asfalto seja consertado na próxima segunda", disse.

O motorista do caminhão reclamou das condições do asfalto. "Demoram um ano para fazer a obra e o serviço fica mal feito", diz  Lízio Wanderson.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Trabalhadores resgatados de fazenda de político no ES são indenizados (Postado por Lucas Pinheiro)

Os 22 trabalhadores que foram encontrados em condições precárias na fazenda do empresário e deputado federal Camilo Cola, no Espírito Santo, receberam dele os R$ 130 mil, referente a salários e direitos trabalhistas, nesta segunda-feira (10), segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT). Os trabalhadores são do interior de Minas Gerais e voltaram para a casa nesta segunda, segundo o MPT.  Eles foram contratados por uma empresa terceirizada, que fazia serviços na fazenda do deputado. A assessoria da fazenda já suspendeu o contrato com essa empresa, segundo Camilo Cola.
A fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT) definiu, na sexta-feira (7), que os 22 trabalhadores que foram resgatados do complexo Agropecuário Pindobas, em Brejetuba, deveriam receber R$ 130 mil referentes a salários e direitos trabalhistas. A propriedade pertence ao grupo Itapemirim, do empresário e deputado federal Camilo Cola.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, a quantidade que cada um recebeu varia de acordo com o tempo de trabalho, já que alguns funcionários atuavam há dois anos e outros há dois meses. O grupo foi resgatado na última quinta-feira (6), durante uma operação policial. Os trabalhadores viviam em um sobrado velho, em condições degradantes de trabalho. Um deles estava com pneumonia e não tinha acesso a cuidados médicos.

Entenda o caso
Vinte e dois trabalhadores rurais empregados de uma empresa terceirizada do Complexo Agropecuário Pindobas, pertencente ao deputado federal Camilo Cola, foram encontradas em condições degradantes de trabalho em uma fazenda de Brejetuba, na região Serrana do estado, na manhã desta quinta-feira (6). A fiscalização foi deflagrada pelo Ministério do Trabalho do Espírito Santo, Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo e Polícia Federal,
Segundo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Rodrigo de Carvalho, os trabalhadores moravam em uma área alugada, vizinha à propriedade Pindobas. Para ele, a situação é corriqueira pelo país. "É muito comum fazendeiros alugarem um espaço próximo às grandes fazendas para colocar os trabalhadores lá, e tentar burlar a fiscalização", afirma. Nenhuma pessoa responsável pelo local foi encontrada na operação, e ninguém foi preso. O Ministério Público do Trabalho investigou o caso.
Em nota, a empresa informou que o grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados de uma empresa terceirizada. O Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.
Segundo o procurador do trabalho do Ministério Público do Trabalho Djailson Rocha, a situação é sub-humana."É inconcebível que no século XXI existam pessoas trabalhando nestas condições, que não são humanas", disse.
Trabalhadores são flagrados em condições subumanas em fazenda no ES (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES) 
Trabalhadores são flagrados em condições subumanas em fazenda no ES (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES)
TrabalhoSegundo a fiscalização, o local em que os 22 trabalhadores foram encontrados é um espaço alugado ao lado da fazenda Pindobas 4, de produção madereira, de propriedade de Camilo Cola. De acordo com o relato dos funcionários, eles não possuem vínculo empregatício e chegam a ficar até 45 dias sem receber. Os trabalhadores vieram do município de Ipanema, em Minas Gerais, e chegaram a Brejetuba por um intermediário de mão-de-obra, conhecido no meio rural como "gato".
Na fazenda, os fiscais disseram que os trabalhadores que realizavam atividades braçais estavam sujeitos a falta de água potável, vivendo com esgoto a céu aberto, sem eletricidade, com pouco espaço para descanso, mofo e infiltração. Colchões, roupas, comidas e remédios ficam misturados no mesmo espaço.

Leia a nota na íntegra
Em relação à operação da Polícia Federal e Delegacia Regional do Trabalho, realizada hoje, o Complexo Agropecuário Pindobas esclarece que o grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados da empresa Cute Empreiteira Ltda, pertencente a terceiros, formalmente constituída e especializada na sua área de serviços.
De todo modo, o Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a referida empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.
Caso se confirmem essas irregularidades tal relação contratual será imediatamente rescindida, sem prejuízo de eventuais medidas judiciais que o Complexo Agropecuário Pindobas venha a adotar para resguardar sua imagem pública.
O Complexo Agropecuário Pindobas reafirma que cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos que forem necessários.
Segundo a fiscalização, os trabalhadores prestavam serviços na fazenda de Camilo Cola (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES) 
Segundo a fiscalização, os trabalhadores prestavam serviços na fazenda de Camilo Cola (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES)
Fiscalização apontou que trabalhadores viviam sem saneamento básico (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES) 
Fiscalização apontou que trabalhadores viviam sem saneamento básico (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho do ES)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Fontana apresenta mudanças no relatório da Reforma Política

Henrique Fontana concedeu entrevista coletiva quando falou sobre sua defesa do relatório da Reforma Política.


Confira abaixo a transcrição da entrevista, ou ouça na íntegra na RádioPT.
Mudanças no texto do relatório final.
Henrique Fontana – “Eu amplie a parcela de distribuição igualitária de recursos, dentro do sistema de financiamento público exclusivo de campanhas. Nós ampliamos o número de cidades que terão 2º turno, atendendo também a emendas feitas. As cidades maiores de 100 mil habitantes passarão a ter 2º turno. E alteramos também a distribuição interna dos recursos, para tornar o sistema ainda mais justo, nos sentido de equilíbrio, entre os partidos que disputam uma eleição. Especialmente olhando o papel e o potencial de crescimento que devem ter os partidos de porte médio, hoje dentro da democracia do país”.

Voto
Henrique Fontana – “Eu mantenho a proposta do voto proporcionalmente misto. Onde se amplia o direito de voto do eleitor. Além de o eleitor continuar votando no deputado da sua preferência, ele também terá o direito de escolher um partido político e um programa da sua preferência. E este partido e este programa estarão representados por uma lista de candidatos que está preordenada pelo voto secreto dos filiados do partido. E isso é importante, não são os caciques que organizam a lista. É o voto secreto dos filiados ao partido que organizam esta lista que vai ser analisada pelo eleitor. Para que além de fiscalizar o deputado em quem ele votou, passe a fiscalizar o partido ao qual ele está empenhando o seu voto. Isso do meu ponto de vista fortalece a democracia. Por que é uma democracia forte precisa ter partidos organizados e representativos”.

Mudanças nas doações particulares
Henrique Fontana – “Está havendo uma confusão nessa área, empresas na verdade poderiam continuar doando para este fundo que é administrado pela justiça eleitoral. Ou seja, nenhuma empresa poderá doar para o candidato A ou para o candidato B, ou para o partido A ou partido B. Agora é lógico, não tem porque eu proibir uma empresa que institucionalmente queria apoiar o processo democrático no país, que ela faça essa doação para o tribunal eleitoral, que é quem administra este fundo. E que vai distribuir dentro desses critérios de equidade de que a lei prevê no sistema de financiamento público de campanha. Ou seja, termina completamente o recurso privado sendo dirigido pela empresa A ou empresa B, para o candidato A ou B. O que pode mudar em muitos momentos, em muitas vezes abrir o que eu chamo de uma relação privilegiada. A minha frase é a seguinte: não é bom para a democracia brasileira que todos aqueles que têm interesses a tratar com os futuros governos sejam dos mesmo que financiam as campanhas. Isso quebra o critério de impessoalidade e republicanismo que nós temos que preservar na gestão publica do país”.

O risco de avançar só o financiamento público
Henrique Fontana -  “Não,  porque o projeto de lei em 1º lugar prevê o financiamento, o sistema de votação e a democratização interna dos partidos, que além do que eu já falei, passa-se a exigir direções permanentes e definitivas dos partidos. E os assuntos que demandam PEC, a nossa ideia é preparar uma PEC substitutiva global que logo a seguir da votação do projeto de lei, seja votado.  Agora é evidente, eu não tenho como colocar em um projeto de lei aquilo que demanda uma mudança constitucional. Como é o caso da ampliação da participação popular.  E iniciativas de projeto de lei de iniciativa popular. O fim da coligação proporcional, a alteração da suplência do senado, para que passe a ser o deputado federal mais votado, no mesmo estado e do mesmo partido do senador eleito. Portanto esse suplente terá passado pelo crivo do voto. Essas mudanças exigem mudanças constitucionais. Então a votação tem que ser uma seqüência, vota-se o projeto de lei e a seguir vota-se a emenda substitutiva global de emenda constitucional”.

Manifestação do dia 4 e o consenso único para o financiamento
Henrique Fontana – “Não, na verdade hoje tem uma grande maioria, para não usar a palavra consenso no país. As pesquisas mostram isso. Que defendem a mudança do sistema político brasileiro eu diria que esse número já chega a 80,90% da população. Em diferentes pesquisas que se analisa. Por quê? É muito simples, por que as pessoas estão vendo que os problemas a política brasileira e a nossa democracia enfrentam não podem ser, combatidas apenas pela troca de candidatos. Tem que também bolar um sistema e adotar um sistema político que dê maior independência para os mandatos. O papel do poder econômico hoje é muito forte na democracia brasileira. Eu tenho dito uma frase – que nós estamos substituindo progressivamente o debate de ideias, programas e projetos, por uma corrida do ouro, de quem arrecada mais tem mais chances de se eleger. E os números mostram isso. Das 513 campanhas mais caras de deputado federal no Brasil inteiro, 369 tiveram sucesso. Ou seja, é muito direta a relação entre arrecadação e sucesso eleitoral. E é isso que eu proponho retirar da democracia brasileira. Permitir que setores mais pobres, setores médios que representam setores de poucos recursos financeiros tenham a chance de serem candidatos e tenham a chance de se eleger. Alias, não estou sozinho nisso, estou ao lado da OAB, da CNBB, da UNE e de tantas entidades que apoiam o financiamento público”.

A importância da participação do ex-presidente Lula no ato de apoio
Henrique Fontana – “É muito grande porque é uma liderança política de grande credibilidade dentro do país. Ele conhece muito, no detalhe o sistema político brasileiro, porque teve a responsabilidade de ser 8 anos presidente da República. E é um dos mais fortes defensores de um projeto de reforma que retire do poder econômico a força que ele tem hoje na democracia e que fortaleça os partidos. Eu gostaria inclusive que todas as grandes lideranças do país se envolvessem profundamente com a reforma política. Quanto mais gente ajudando a fazer a reforma, melhor. Porque o pior dos mundos é o Brasil sair desse processo com o mesmo sistema político que nós temos hoje. E que nos causam tantos desgostos, e inclusive tantas críticas. Os sistemas têm coisas boas evidentemente, mas eles têm muitas coisas que precisam ser mudadas”.

Mudança no projeto de iniciativa popular
Henrique Fontana – “Nós introduzimos a possibilidade do cidadão participar através da redes sociais, ou seja, quando uma entidade ou um grupo quer fazer tramitar na câmara federal um determinado projeto de lei. Ele vai poder trabalhar nas redes sociais, a mobilização o apoio a esse projeto. O cidadão da sua casa, da lan house ou da escola vai poder abrir o seu computador, ler o projeto e se ele apoia a tramitação daquele projeto, ele simplesmente vai registrar nome, título de eleitor nome da mãe ou do pai, e ele estará apoiando a tramitação desse projeto. Então isso vai facilitar muito a participação direta da população na apresentação de projetos de lei e de emendas constitucionais para tramitarem no parlamento”.

O número de apoios pela internet
Henrique Fontana – “O projeto de lei demanda 500 mil apoios, número inclusive um pouco menor do que é hoje. Só hoje tem que ser assinatura presencial. E uma emenda constitucional demanda 1 milhão e 500 mil apoio”.

Henrique Fontana – “Com certeza ajuda muito o presidente Lula tem uma habilidade muito grande para o trato da política. Assim com a presença de outros grandes líderes. Vamos citar o vice-presidente Michael Temer que é presidente do PMDB e nesse momento está licenciado e está sendo exercida a presidência pelo senador Valdir Raupp, então nós estamos debatendo com todos os setores, e o presidente Lula ajuda muito na aprovação da reforma”.

A forma do sistema
Henrique Fontana – “Como o eleitor vai votar nominalmente no candidato que ele prefere, com toda liberdade. E vai ter uma 2ª escolha, que é escolher um partido que ele apóia. E ao apoiar este partido, ele estará apoiando um grupo de candidatos que concorrem por este partido. No final o parlamento vai ser composto metade de pessoas eleita por este voto que o eleitor deu ai partido e a outra metade pelo voto nominal que o eleitor deu nominalmente aos candidatos. Nós vamos ter um parlamento que nasce de um sistema misto de eleições. Como, aliás, tem em muitos lugares do mundo”.

Henrique Fontana – “Não, ele vai escolher um deputado com toda liberdade. E ele vai escolher um partido ao qual ele apoia. E ao apoiar esse partido político ele estará apoiando um programa, um projeto e a importância desse voto é exatamente esta. É que o eleitor seja convidado a uma reflexão da importância que tem os programas e os projetos. Por que eles é que mexem o país. Quando as pessoas, muitas vezes pensam que o importante é escolher uma pessoa boa e o meu voto está destinado, elas não estão se dando conta de que uma pessoa sozinha não consegue fazer nada no parlamento. Os grupos de interesse de poder, os grupos partidários é que se reúnem para debater temas, e é daí que nasce as decisões que influência a vida de todos nós”.
(Apolos Neto – Portal do PT)

sábado, 24 de setembro de 2011

CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA PENHA Vila Velha, Espírito Santo, Brasil




Para ler a matéria, clique no seguinte LINK:


http://www.clerioborges.com.br/convento.html




CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA PENHA
Vila Velha, Espírito Santo, Brasil




Missas: De segunda a sexta-feira: 6h00, 7h00, 8h00, 9h30 e 15h00
Sábado: 6h00, 7h30, 9h00, 11h00 e 15h30
Domingo: 5h00, 7h00, 9h00, 11h00, 14h00 e 16h00
Missa dos Enfermos (Campinho): 2ª quarta-feira do mês - às 15h00
Confissões: Diariamente: das 8h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h30
Sala dos Milagres: Diariamente: das 8h00 às 16h45
Secretaria: Diariamente: das 7h30 às 17h00
Portão de Acesso: De segunda a sábado, das 5h15 às 16h45 - Domingo, das 4h15 às 16h45
Contato: conventodapenha@terra.com.br - Telefone do Convento: (27) 3329-0420

Início da devoção a Nossa Sra. da Penha, em 1434Origem histórica do Convento da Penha
Quadros do Pintor Benedito CalixtoOração de Nossa Sra. da Penha
Datas Históricas do Convento da PenhaA Festa de Nossa Senhora da Penha
Os Portões do ConventoLadeira das Sete Voltas
Sala dos MilagresFotos que são cartões Postais





Quadros do artista Benedito Calixto expostos no Convento da Penha

Milagre da Seca

Invasão dos Holandeses

Chegada de Frei Pedro Palácios

A Gruta de Frei Pedro Palácios





Existia no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o rei Carlos Magno teria lutado contra os mouros desbaratando-os.
Por volta de 1434, certo monge francês sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe apareceu no topo de uma escarpada montanha, cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la.
Simão Vela, assim se chamava o monge, durante cinco anos andou procurando a mencionada serra, até que um dia teve indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada e escalando penhas íngremes, o monge parou para descansar, quando viu sentada perto dele uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que avistaram em sonho.

Construiu Simão Vela uma tosca ermida nesse local, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha, e mais tarde ali foi construído um dos mais ricos e grandiosos santuários da cristandade.
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Foto: Vista aérea do convento da Penha,
em Vila Velha, na Grande Vitória,
Espírito Santo, Brasil.
Em Portugal, o culto de Nossa Senhora da Penha iniciou-se após a batalha de Alcácer-Quibir, de tão triste memória, na qual perdeu a vida o rei D. Sebastião. Entre os portugueses que conseguiram escapar da escravidão muçulmana encontrava-se um escultor chamado Antônio Simões, o qual, no mais aceso da peleja, prometeu à Virgem Santíssima fazer-lhe sete imagens se Ela o conduzisse novamente à sua Pátria. Fiel ao seu voto, iniciou logo o trabalho, esculpindo seis figuras com os respectivos títulos. Ao chegar à sétima e não sabendo que invocação dar-lhe, foi aconselhado por um padre jesuíta a fazer a imagem de Nossa Senhora da Penha, cujos milagres eram muito comentados em Castela.
Aceitando a sugestão, o escultor luso executou a obra e colocou-a na ermida da vitória, mas algum tempo depois resolveu edificar-lhe uma igreja em local próximo a Lisboa e que mais tarde se tornou conhecido como Penha de França.
Naquela época, uma peste assolou o país e como a Espanha se livraria do flagelo graças à intervenção de Nossa Senhora da Penha, o Senado da Câmara de Lisboa prometeu à Mãe de Deus construir-lhe um grandioso templo, se Ela livrasse a cidade da moléstia. Extinguiu-se a epidemia quase subitamente, a Câmara mandou edificar magnífico santuário naquele local.
Este tempo passou a atrair milhares de peregrinos e em certa ocasião um devoto, tendo subido ao alto da penedia, vencido pelo cansaço adormeceu. Uma grande cobra aproximou-se para picá-lo quando um enorme lagarto saltou sobre ele despertando-o a tempo de matar a serpente com seu bastão. Essa é a razão pela qual a imagem de Nossa Senhora da Penha tem aos pés um peregrino, a cobra e o lagarto.
Como quase todos os títulos da Virgem Maria registrados no Brasil no período colonial, o culto de Nossa Senhora da Penha foi trazido por marujos portugueses e aqui tomou grande impulso, devido à devoção dos lusitanos emigrados que transpuseram para nossa pátria os seus costumes e devoções.
Um dos mais famosos templos brasileiros dedicados a esta invocação é o de São Paulo. Segundo os antigos cronistas, um viajante francês seguia de Piratininga para o Norte, levando em sua bagagem uma imagem de Nossa Senhora da Penha de França. Ao passar pelo morro chamado então Aricanduva, parou para descansar. Ao continuar o trajeto no dia seguinte, notou a falta da santa. Voltou para procurá-la e foi encontrá-la no lado do morro de Aricanduva. Guardou a imagem no baú e prosseguiu viagem, mas, ao chegar no pouso seguinte, notou a falta da efígie, que foi encontrada novamente no local onde pousara. Este fato repetiu-se várias vezes e ele, vendo nisso a vontade do céu, ali plantou uma pequena ermida.
O padre Jacinto Nunes, filho de um dos primeiros habitantes de São Paulo de Piratininga, transferiu a imagem e a capela para o alto do morro onde se encontra a secular matriz da Penha. Não sabemos exatamente a data da fundação deste templo, mas é certo que em 1667 ela já existia e era cercado de alpendres como as mais antigas igrejas do Brasil. Em 1687 o bispo D. José de Barros alarcão quis transferir a imagem de Nossa Senhora da Penha para um recolhimento, mas as mulheres do bairro se revoltaram e a Padroeira ali permaneceu.
Ela é atualmente a Protetora da cidade de São Paulo e sua igreja está coberta de promessas e ex-votos.
A ermida da Penha, no Rio de Janeiro, foi fundada no início do século XVII pelo capitão-mor Baltasar Cardoso, senhor de um engenho de açúcar naquela localidade, tendo sido substituída pelo atual templo construído no século XIX, que se avista de todo o litoral da Guanabara.
A festa de Nossa Senhora da Penha realiza-se no Rio de Janeiro em outubro e é a solenidade religiosa mais popular da bela metrópole guanabarina. Centenas de peregrinos vindos de várias partes da Cidade Maravilhosa e de outros Estados sobem devotamente os 365 degraus cavados na rocha, a fim de agradecerem à Virgem Maria alguma graça alcançada, ou para rogarem pela saúde de seus entes queridos. Esta festividade, que se celebra desde 1713, é sempre acompanhada de folguedos populares e animada pelas músicas e danças em homenagem à Santa Padroeira. Atualmente, entretanto, ela tomou nova feição e ganhou maior colorido e afluência, devido às obras de reforma e melhoramento do parque da Penha, empreendidas pelo governo do antigo Estado da Guanabara.
A história e a lenda de Nossa Senhora da Penha de Vitória, no Espírito Santo são ainda mais antigas que as da ermida paulista.
Num belo dia de maio do ano de 1535, em terras goitacás no meio da mata, onde se podia ouvir o grito dos papagaios, e o farfalhar das folhas das árvores gigantescas, um ruído estranho ecoou pelos ares. Era um tiro de canhão, talvez o primeiro a ser ouvido em plagas capixabas. A caravela "Glória" acabava de fundear na enseada da futura Vila Velha, trazendo o donatário Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo português que havia deixado sua abastada Quinta no Alenquer para tomar posse da capitania, à qual deu o nome de Espírito Santo.
A esperança que o dominava ao desembarcar nas praias do Novo Mundo foi aos poucos se apagando devido às lutas entre colonos e naturais da terra e Vasco Coutinho mandou vir do Reino alguns padres a fim de pacificá-los. Entre os missionários que ali chegaram durante o governo do inditoso donatário, estava o Frei Pedro Palácios, franciscano espanhol, que trazia em sua bagagem um belíssimo painel de Nossa Senhora, o mesmo que ainda existe no convento da Penha de Vitória. Na azáfama do desembarque, não notaram os companheiros o desaparecimento do santo frade e somente após dois dias acharam-no numa gruta ao pé da montanha, onde havia exposto o painel da Virgem, convidando os fiéis à prece e à meditação.
Certo dia os devotos não encontraram Frei Pedro e nem o painel. Pelo latido do cãozinho que sempre o acompanhava, descobriram-no na escarpa do morro que domina a bela baía de Vitória. Contou então que o painel havia desaparecido e ele estava a procurá-lo. Após ingentes esforços, um grupo de pessoas conseguiu atingir o cume do monte e ali, entre duas palmeiras, encontraram a pintura. Religiosamente foi a tela reconduzida à gruta, mas diante do ocorrido, Frei Pedro iniciou a construção da Igreja dedicada a São Francisco, na chapada, junto ao cume da montanha e para lá levou o painel de Maria.
A imagem de São Francisco lá ficou, mas o quadro da Virgem novamente desapareceu sendo encontrado ainda uma vez no píncaro, entre as duas palmeiras. Resolveu então o frade construir uma ermida no cume de penhasco, e ele mesmo, velho e alquebrado, carregou os primeiros materiais até o lugar da capela. Realizado o seu grande sonho, a igreja foi solenemente inaugurada a 1º de maio de 1570, e, enquanto se elevavam os foguetes e as manifestações de alegria dos que ali se encontravam, subiu ao céu a alma de Frei Pedro Palácios ao som dos sinos da ermida da Penha.
Após a morte de Frei Palácios, a ermida ficou a cargo de alguns devotos e amigos, que a conservaram. Esta situação perdurou até 1591, quando as autoridades de Vila Velha e de Vitória decidiram entregar a Capela da Penha aos Frades Franciscanos. Desde então, os filhos de São Francisco aumentaram a capela, e a transformaram no célebre Santuário. Em fins de 1651 teria sido lançada a pedra fundamental do Convento de Nossa Senhora da Penha. O Conventinho teve sua construção rematada em 1660 necessitando, a partir de então, de constantes melhorias e reparos.
A Festa da Penha, com romarias e afluência de devotos de todo o Brasil, acontece na primeira segunda-feira após a Páscoa. Um grande incentivador da festa foi Frei João Nepomuceno Valadares, natural de Vitória, que destacou-se como restaurador do Santuário do Convento, realizando obras de grande vulto nos anos de 1853 a 1862. Faleceu em 1865 e foi enterrado numa parede interna do Convento de São Francisco de Vitória, bem em frente à porta da sacristia.
Fontes:
  • Internet = "166 Títulos de Nossa Senhora"



  • Web Site: http://www.geocities.com/Heartland/Bluffs/6737/



  • Nilza Botelho Megale, "Invocações da Virgem Maria no Brasil"Voltar: Retornar
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  • Patrimônio histórico e religioso, o Convento da Penha foi fundado em 1558 pelo Frei Pedro Palácios.
    Reza a lenda que Frei Pedro Palácios morava numa Gruta no pé do Morro (Foto). Lá rezava Missa, contudo por três vezes, o painel de Nossa Senhora apareceu no alto do Morro, sinalizando ao Frei onde deveria ser construída a sua Capela.
    O Convento fica a 154m de altitude e está cercado pela Mata Atlântica. Seu interior preserva séculos de história. Quadros do pintor paulista Benedito Calixto retratam as diversas fases e as agressões estrangeiras sofridas pelo Convento. Do alto do morro, tem-se uma bela vista de Vitória e Vila Velha.
    O Santuário da Penha abrange uma área de 632.226 m² que abriga também um fragmento de Mata Atlântica que é cuidadosamente preservada por meio de parceria com a iniciativa privada.
    A faixa da Mata Atlântica existente no Santuário da Penha é o mais importante pulmão verde da Cidade de Vila Velha que abriga uma variada flora e fauna. As principais plantas nativas existentes na Mata do Convento são: cajasão, pau d'alho, pau sangue, guapuruvú, ipesão, louro, manjolo, angico branco, quina preta, dentre outros.
    A fauna também é variada, existindo várias espécies de animais e aves, como, por exemplo: gambá, preguiça, faisão, dentre outras

    No mês de abril comemora-se a Festa de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo. A Festa é marcada pela Procissão dos Homens, que sai da Catedral Metropolitana de Vitória e vai até o Convento da Penha, com chegada prevista à meia-noite, e por shows com grandes artistas como Roberto Carlos, Elba Ramalho, dentre outros.
    Fonte: Internet Web Site: Convento da Penha
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    1.558 - Chegada de Frei Pedro Palácios, fundador do Santuário de Nossa Senhora da Penha, à Capitania do Espírito Santo;
    1.568 - Chegada da Imagem de Nossa Senhora, de Portugal
    1.570 - Primeira Festa da Penha, celebrada por Frei Pedro Palácios, com a entronização da imagem de Nossa Senhora, que fora encomendada de Portugal
    1.570 - Morte de Frei Pedro Palácios, na Capela de São Francisco
    1.591 - Doação do Morro da Penha aos Franciscanos pela donatária Dona Luiza Grinaldi
    1.609 - Os despojos de Frei Pedro Palácios são exumados e transladados em triunfo para a Igreja do Convento de São Francisco de Vitória
    1.643 - Exércitos misteriosos aparecidos nos céus frustram a investida dos holandeses contra o Convento da Penha
    1.650 - O Capítulo Custodial da Bahia resolve a fundação do Convento da Penha
    1.651 - Lançamento da pedra fundamental do Convento da Penha pelo Frei Sebastião do Espírito Santo
    1.660 - Término da 1ª fase da Obra do Convento
    1.750 - Ampliação do prédio do Convento, por determinação do Provincial Frei Agostinho de São Jorge.
    1.765 - Aumento da comunidade: residiam no Convento 12 sacerdotes; 06 seis coristas e 5 leigos;
    1.769 - Milagre da chuva
    1.774 - Construção do Portão da Ladeira da Penitência
    1.777 - Calçamento da Ladeira da Penitência
    1.860 - Visita de Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina e comitiva
    1.879 - Colocação do assoalho em estilo mosaico
    1.898 - Nassa Senhora da Penha é Declarada Oficialmente Padroeira do Espírito Santo pelo Bispo Dom João Neri
    1.901 - Criação da Oração a Nossa Senhora da Penha
    1.951 - Saída da imagem de Nossa Senhora para as festividades do IV centenário de fundação de Vitória, transportado no navio-escola "Guanabara"
    1.952 - Instalação do Museu Nossa Senhora da Penha e da Sala dos Milagres
    1.958 - Reconstrução da Capela de São Francisco por Frei Alfredo Setaro
    1.980 - Substituição do assoalho, mantendo o estilo mosaico
    1.994 - Construção do Palanque para celebração da Festa da Penha e da lanchonete do Convento.

    Fonte: Internet Web Site: Convento da Penha
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    Até julho de 1910, por não existir luz elétrica na cidade, os moradores colaboravam colocando lampiões, à noite, nos peitoris das janelas ou pendurados nas fachadas das casas. O objetivo era orientar os romeiros retardatários para que não perdessem a direção da Prainha, onde eram aguardados pelas embarcações que os levariam de volta à Capital.
    Durante o dia o movimento era intenso, com os devotos subindo e descendo a “ladeira da penitência”, com setecentos e oitenta e cinco metros de extensão, até então a única via de acesso ao Santuário da Penha.
    Algumas pessoas traziam alimentos de casa e faziam o seu repasto no Campinho do Convento, na parte sombreada pelas árvores. Outros se alimentavam nas pensões improvisadas pelos moradores da cidade.
    Já nas primeiras horas da manhã, a enseada da Prainha ficava coalhada de embarcações fundeadas: canoas, lanchas, escunas e pequenos barcos de uma só vela ou a remos.
    No largo da matriz, centenas de animais de montaria ficavam à sombra de castanheiras. Vinham do interior mais distante da cidade. O certo é que os devotos de Nossa Senhora nesse dia não podiam deixar de escalar o outeiro para visitá-la, formular milagres ou pagar promessas.
    A partir de 1774, quando se fez a reforma da ladeira de pedras toscas, com a construção dos muros laterais, e se ergueu o portão ornamental, passaram os romeiros a ter acesso mais fácil ao topo da colina.
    Nas duas semanas anteriores ao dia da padroeira, membros da sociedade local reunia-se com a presença e a orientação do capelão do Convento. Quase sempre as mesmas senhoras dos anos anteriores formavam a comissão organizadora dos festejos. O importante era demonstrar a hospitalidade dos vila-velhenses, possibilitando aos visitantes, de acordo com os recursos disponíveis da época, uma estada confortável. E não podia ser diferente visto que os romeiros, às vezes com grande sacrifício, mas radiantes de alegria, vinham de grandes distâncias para homenagear a padroeira dos capixabas. Portanto, mereciam ser bem recebidos.
    A comissão mantinha contatos com famílias dispostas a fornecer refeições aos visitantes que não haviam trazido de casa o seu farnel e em algumas situações poderiam até oferecer abrigo aos que fossem forçados a pernoitar na cidade.
    Competia também à comissão: limpeza da imagem de Nossa Senhora e de suas vestes, troca ou lavagem das toalhas do altar, substituição dos círios usados por novos, enfim, todo o trabalho necessário ao embelezamento do Santuário.
    Na antevéspera da festa, voluntários se apresentavam para a limpeza da “ladeira da penitência”, varrendo as folhas secas que caíam da mata.
    O coro do Convento ensaiava exaustivamente para se apresentar bem afinado na hora das missas e durante as novenas que antecediam o dia da padroeira.
    Para não fugir à regra, as donas de casa procuravam ornamentar a cidade e para isso colocavam bonitas toalhas bordadas ou de rendas nos peitorais das janelas para provocar a admiração dos visitantes.
    Durante meses moças e rapazes faziam economia para vestir uma roupa nova na comemoração da padroeira. Era uma antiga tradição da qual os moradores da cidade não abriam mão.
    Assim era a festa da Penha nos últimos anos do século XIX e na primeira década do século XX. Um acontecimento singelo e bonito, impulsionado exclusivamente pela fé dos devotos na senhora do alvo mosteiro.
    Mas nem sempre foi assim, com a simplicidade e a pureza que devem marcar os eventos cristãos.
    Em meados do século XIX, sob o teto da casa dos romeiros, a pretexto de se comemorar o dia da padroeira, pessoas endinheiradas, mas inescrupulosas, transformavam o local em casa de banquetes e de tavolagem. Empanturravam-se de comidas e bebidas e em seguida varavam a noite em torno da roleta ou debruçados sobre as mesas de carteado.
    Sem respeitar o terreno santo em que pisavam – sim, porque não eram devotos, eram festeiros profanos – nenhuma importância davam aos homens simples do povo que, na sua maioria, sem dinheiro para se alimentar, escalavam o morro com fome, mas com fé, cantando hinos de louvor a Deus e a Nossa Senhora da Penha.
    Reformada no período de 1774 a 1777, a casa dos romeiros, como vimos, durante algum tempo teve sua finalidade deturpada. Foi parcialmente destruída por um vendaval em outubro de 1864. Assim terminaram as festas profanas e a jogatina.
    Tal acontecimento deu origem à lenda segundo a qual aquele que reconstruísse a casa dos romeiros, estigmatizada por servir durante tantos anos a atividades profanas, logo morreria. Também os operários que trabalhassem nas obras de reconstrução seriam vítimas de acidentes. Padre José Ludwin, que a partir de 1916 foi o capelão do Convento, resolveu desafiar a lenda e em 1920 autorizou a reconstrução da casa dos romeiros, cuja ruína parcial prejudicava no todo a aparência do Convento. Desfez-se a lenda sem nenhuma conseqüência danosa.
    Fonte: Internet Web Site: Morro do Moreno
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    PORTÃO ANTIGO - Portão construído em 1.774, com detalhes em relevo. Por ele se entra pela histórica e fascinante "Ladeira das Sete Voltas", primitivo caminho para o alto da montanha. Está localizado próximo à entrada do 38º BI.
    A Ladeira da Penitência" que é uma via de acesso ao Convento exclusiva de pedestre, é também conhecida como a "Ladeira das Sete voltas" ou ainda das "Sete Alegrias de Nossa Senhora" . O nome de Ladeira da Penitência é devido à sua declividade acentuada e disformidade de calçamento feito de pé-de-moleque, o que exige esforço para subi-la.
    PORTÃO DE ACESSO PELA ESTRADA DE RODAGEM - Portal construído em 1.952, é a principal entrada de acesso ao Convento. Sua estrutura arquitetônica retrata o estilo de construção dos anos 50, porém imitando o portal antigo que foi construído em 1.777.
    Fonte: Internet Web Site: Convento da PenhaVoltar: Retornar
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    A Sala dos Milagres constitui o espaço para exposição de ex-votos ofertados à Virgem da Penha. Está organizada no pavimento térreo da ex-casa dos romeiros ao lado do Museu. Foi inaugurada em 1.998 e expõe acervo tradicional reunido por mais de dois séculos pelos frades franciscanos e pelos fiéis devotos o Santuário.
    Na Sala dos Milagres encontra-se uma réplica da Imagem de Nossa Senhora da Penha que é peregrina e visita as comunidades. A imagem da Santa está em destaque, tendo como fundo painel evocativo da "Festa da Penha", pintado pelo artista plástico Atílio Colnago, para abençoar seus devotos.
    Nas paredes laterais estão expostos inúmeras placas de agradecimento e de quadros com fotografia de fiéis e devotos de Nossa Senhora. Assim também estão expostos outros objetos como cabeça de cera, pernas, muletas e vários outros ex-votos deixados pelos devotos de Nossa Senhora em agradecimento pelas Graças alcançadas.
    Fonte: Internet Web Site: Convento da PenhaVoltar: Retornar
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    Ó Maria Santíssima, Senhora da Penha, em cujas mãos depositou Deus todos os tesouros das sua graças, constituindo-vos amorosa e larguíssima dispensadora, a todos os que a vós recorrem com viva fé.
    Eis-me cheio de esperança no vosso eficacíssimo patrocínio, solicitando, humildemente, vossa proteção e amparo.
    Não negueis o vosso favor, ó cara Mãe, a este amoroso, embora indigno filho. Recordai-vos, ó Senhora da Penha, que nunca se ouviu dizer que algum dos que em vós tem depositado toda a sua esperança tenha ficado iludido.
    Consolai-me pois, ó amorosíssima Senhora, com vossas graças que tão instantemente peço, a fim de continuar a honrar-vos na terra, com meu cordial reconhecimento até que possa, um dia, no céu, mais dignamente agradecer-vos todos os benefícios recebidos, nos séculos dos séculos. Assim seja.
    Rezam-se três Ave-Marias.
    Fonte: Internet -