sexta-feira, 26 de abril de 2013



PMDB peita Planalto
          A reação do governo Dilma não abalou a determinação do presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), e do PMDB, em aprovar a execução obrigatória das emendas parlamentares. “Nós vamos aprovar”, diz Alves. O líder do partido, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acrescenta: “Um governo democrático não deveria usar as emendas parlamentares para barganha política”.
Uma batalha secular
Os petistas tentam associar a adoção do chamado ‘Orçamento Impositivo’ à rebeldia do PMDB. Ou a uma tentativa de pressionar o governo Dilma. A bancada do PT tentou impedir a instalação da comissão e ameaçou não indicar representantes para debater a emenda constitucional. “Esse não é um problema desse governo, é de todos, dos passados e dos futuros”, afirma Henrique Alves. Essa luta vem de longe. Ela começou a ser travada na Inglaterra. Em 1215, reagindo ao absolutismo real, o Conselho Comum obteve o direito de instituir “tributos e auxílios”. A ampliação dos poderes do Legislativo ganhou impulso com as revoluções Americana (1776) e Francesa (1789).
Como assim? O Aécio está propondo a prorrogação do seu mandato de Senador?

Paulo Bernardo
Ministro das Comunicações, reagindo com ironia à proposta de acabar com a reeleição, definindo o mandato do próximo presidente em 5 anos e ampliando em um ano os mandatos dos parlamentares para que no futuro as eleições sejam coincidentes.
Jogo de paciência
A presidente Dilma vai deixar de molho os candidatos à vaga de Roberto Gurgel, na PGR. Ele se aposenta apenas em agosto. Até lá, os integrantes da lista tríplice do Ministério Público terão muito tempo para percorrer gabinetes.

Pé no freio
A avaliação no Congresso é que o ministro Gilmar Mendes (STF), deu liminar suspendendo a tramitação do projeto que prejudica os novos partidos em resposta à CCJ da Câmara, que admitiu proposta que dá ao Congresso o poder de revisar decisões do Supremo. Por isso, os presidentes do Senado e da Câmara foram comedidos na reação.

O critério
Além do respeito nos meios jurídicos, idoneidade e serenidade, a presidente Dilma procura um ministro do Supremo que não se encante com as luzes da ribalta. Segundo um ministro, trata-se de “um atributo muito raro nos tempos atuais”.

Babado
No calor do debate no Senado, na noite de quarta-feira, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ouviu uns desaforos do governador Cid Gomes (PSB-CE). Quando viu Cid nas galerias, Rollemberg foi até lá cumprimentá-lo. Foi recebido assim: “Você foi escalado pelo Eduardo para me atacar!”. Com a mão estendida, Rodrigo balbuciou: “Não é nada disso”. E saiu de fininho.
Disputando as sobras
Reação no PMDB ao discurso do PSB, de que ele e o PT tem tudo no governo e os socialistas as sobras. Diz o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): “O PSB pode mais. Nós queríamos uma sobra como a do Ministério da Integração”.
No mundo da bola
O Secretário de Aviação Civil, ministro Moreira Franco, anuncia hoje em Vitória a retomada das obras de ampliação de seu aeroporto. O governador Renato Casagrande trabalha para que a cidade seja uma das subsedes da Copa.
Partidos da base aliada decidiram deixar a MP dos Portos caducar. Avaliam que a MP, que mudas as concessões nos portos, é ruim para os Estados.

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